Vigilantes cruzam os braços e
agências do INSS fecham portas
Salários atrasados, não pagamento de tíquete-refeição e do Adicional de Periculosidade, além de não antecipar o pagamento do vale-transporte. Estes foram os motivos que levaram o Sindicato a liderar paralisação dos cerca de 60 vigilantes que atuam nas quatro agências da Previdência Social de Campinas, nesta quinta (13). Todos são funcionários da empresa 318 Valentes. Por falta de segurança, as agências foram obrigadas a encerrar o atendimento. Na terça (11), o Sindicato já havia comandado paralisação. A empresa se comproteu a resolver as pendências nesta quarta (12), o que não aconteceu.
O diretor do Sindicato Ronaldo de Souza afirma: “Por isso, decidimos por nova paralisação. É um absurdo o que estão fazendo com os trabalhadores e também com os beneficiários do INSS. Centenas de pessoas foram prejudicadas porque não puderem ser atendidas na Previdência terça e hoje". O Sindicato buscou a negociação. Dia 10 de fevereiro foi protocolado documento junto ao Ministério do Trabalho, solicitando mesa-redonda. Clique e veja o documento.
Trabalho – Nas agências do INSS, os vigilantes são responsáveis pela segurança dos funcionários públicos, intermediação de conflitos, rondas e revistas. Ronaldo diz: “Pior é que a 318 dá problema em outros postos, como na Embrapa. É uma empresa complicada”.
Exames – O diretor faz outra denúncia: a prestadora de serviço não submete os trabalhadores a exame admissional.
Reunião – Nesta sexta (14), o Sindicato participa de reunião com representantes da empresa: “Vamos exigir que a 318 comprove o acerto de todas as pendências com os vigilantes, inclusive o pagamento do Adicional de Periculosidade, que agora é lei”.