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ATAQUES COM EXPLOSIVOS REDUZEM CAIXAS NO COMÉRCIO DE CAMPINAS

ATAQUES COM EXPLOSIVOS REDUZEM CAIXAS NO COMÉRCIO DE CAMPINAS
 
 
Dados da Acic mostram que 16 equipamentos não voltaram a funcionar. Lojas e posto de combustíveis representam 33% dos casos de ataques.
 
A reincidência de ataques com explosivos a caixas eletrônicos fizeram com que bancos, lojistas e empresários de Campinas (SP) abrissem mão dos terminais e dos consumidores que utilizam o serviço. Um levantamento feito pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (Acic) colhidos com os cooperados aponta redução de 3,6% no número de equipamentos instalados em mercados, shoppings e postos de combustíveis. Em janeiro havia 437 caixas ativos e em abril, último mês pesquisado, o número caiu para 421.

O número estimado de casos em que os criminosos utilizaram dinamite e bombas caseiras para explodir e retirar o dinheiro das máquinas até a primeira quinzena de junho foram 15, sendo 33,3% em mercados, shopping e postos de combustíveis. Os outros ataques foram registrados em agências bancárias. O balanço exclui as tentativas de furto ou de roubo aos caixas.

A violência dos arrombamentos é o que mais preocupa o comércio, pois os bandidos ainda estão se adaptando à modalidade do crime, com diferentes medidas de explosivos, e acabam destruindo estabelecimentos, assustando a população.

 
Em um dos ataques, uma quadrilha formada por pelo menos cinco homens armados explodiu dois caixas eletrônicos instalados em um quiosque na parte externa de um centro comercial, na Avenida Moraes Salles, no bairro Nova Campinas. Os clientes e funcionários de uma padaria foram ameaçados e estilhaços dos equipamentos atingiram parte da vitrine. Os suspeitos escaparam sem machucar ninguém. “Manter um caixa eletrônico significa ter o perigo constante de ser assaltado. Com a vulnerabilidade, a tendência é realmente ir desativando, mesmo que o instrumento funcione para proporcionar facilidades aos clientes”, afirmou a presidente da Acic, Adriana Flosi.

A direção do local dobrou o número de seguranças no prédio, mas informou que o quiosque não abrigará mais o equipamento. O número de aparelhos desativados não é confirmado pelo Banco Central, que não divulga estatísticas de caixas eletrônicos instalados na cidade. A Secretaria de Segurança de São Paulo também não informa o balanço oficial deste tipo de crime.