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POLICIA FEDERAL PRENDE EMPRESÁRIO DO DISTRITO INDUSTRIAL

O dono de uma loja de móveis, que está localizada no Distrito Industrial Luiz Cavalcante, foi preso na tarde desta terça-feira (10) pela Polícia Federal. A detenção aconteceu porque o empresário mantinha um serviço de vigilância clandestina dentro da sua loja.

De acordo com o delegado Gustavo Gatto, que efetuou o flagrante, o empresário, que está tendo sua identidade preservada, recebeu a fiscalização da Delegacia de Armas da Polícia Federal e foi alertado que não poderia manter seguranças armados nas dependências do seu comércio. “Qualquer pessoa que quiser fazer a segurança da sua casa ou da sua empresa, poderá fazê-la sim, desde que tenha autorização da PF. No caso desse senhor, especificamente, ele teve negado o pedido de fazer a segurança da empresa de forma particular. Como teve o pedido indeferido ano passado, ele recorreu e, ontem, perdeu de novo. O recurso dele foi negado pela Superintendência”, explicou a autoridade policial.

Na hora da entrega da notificação, foi descoberta uma espingarda

Segundo a Polícia Federal, como havia recorrido, o empresário resolveu aguardar a nova decisão mantendo um vigilante armado na sua empresa. “Quando nossos dois policiais foram entregar a notificação a ele, informando que o mesmo havia tido o pedido indeferido pelo nosso superintendente, fizeram nova vistoria e encontraram uma espingarda calibre 16 na guarita. Por isso, o empresário foi detido e trazido aqui para a sede, onde foi autuado em flagrante pelo crime de posse de arma de fogo”, detalhou Gustavo Gatto.

Depois de ser ouvido, o empresário pagou fiança no valor de R$ 1,2 mil. “O valor da fiança é arbitrado de acordo com a capacidade econômica do indiciado. O dinheiro foi depositado numa conta judicial da União”, informou o delegado, acrescentando que, antes de ser liberado, o cidadão fez o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.

Se condenado, o empresário poderá pegar pena que varia entre 1e 3 anos de prisão, e multa. Ele já foi indiciado.

Ainda segundo a PF, ao longo do ano, serão intensificadas as atividades de fiscalização de empresas que se utilizam de serviços clandestinos de vigilância armada no Estado.