O transporte escolar clandestino deve ser combatido seriamente. A primeira atitude deve ser dos pais em não aceitar – mesmo que a oferta compense – que um condutor não cadastrado pelo órgão fiscalizador seja responsável por levar os filhos no trajeto da casa para a escola e vice-versa. Há serviços em que o barato sai mais caro. É importante procurar referência na escola e com outros pais sobre bons prestadores desse serviço.
Na hora de escolher o transporte escolar, os pais devem observar, principalmente, se o número de cinto de segurança corresponde ao número de alunos transportados. É um cuidado importante para garantir a segurança e o bem-estar das crianças.
O segundo passo é a fiscalização da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran), para coibir esse tipo de atividade irregular, porque é a segurança dos estudantes, de crianças, que está em risco.
A preocupação, nesse caso, não é somente com a condição do veículo que pode causar acidentes por falhas mecânicas. É também com o condutor, saber se é uma pessoa realmente habilitada e confiável para esse trabalho. A presença dos clandestinos prejudica os 198 profissionais que trabalham de acordo com a lei e são cadastrados na Semuttran. Eles pagam taxas e fazem a vistoria exigida no veículo frequentemente.
Uma cartilha sobre a segurança de crianças e adolescentes, divulgada pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp), orienta que os pais devem acompanhar à distância, esporadicamente, como o transporte escolar está sendo executado.
Outra recomendação é que as crianças saibam seu nome completo, seu endereço e telefone e também o nome completo dos pais e da pessoa responsável por levá-las e buscá-las na escola. Elas também têm de saber que não devem conversar com estranhos e nunca entrar em veículos de desconhecidos, mesmo que sejam oferecidos presentes.